segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Reflexão

Quando falamos de Motivação, gosto logo de desfazer o conceito de que o dinheiro é o fator único motivador das atitudes e atividades do homem. Aprendi aqui na TAM que não é nada disto que motiva as pessoas. O que motiva as pessoas é um procedimento correto, é uma causa justa, um objetivo definido. Estes 3 fatores são a chave para a Motivação. (Saudoso Cmte. Rolim da TAM).
Quantas vezes ganhamos bem e não estamos satisfeitos, não estamos motivados, felizes. Falta algo, objetivos, uma causa justa para lutarmos e vermos o quanto fomos uteis ao fazermos essa causa se realizar. Quantas vezes nos desmotivamos por ver as falhas repetidamente ocorrerem e nada acontece, sabemos das causas, sabemos como resolver e não podemos fazer nada, isto é desmotivante. Pior, quando existe procedimento dizendo como fazer o correto e nem lêem o mesmo e continuam sendo feitas as coisas erradamente. E porque tudo isso ocorre? Por falta de comprometimento de todos com o todo. Apenas focamos no nosso departamento, no nosso umbigo e não olhamos para a frente. Não pensamos na empresa, pensamos em nós, não pensamos na família, pensamos em nós, não pensamos no nosso paneta se acabando para os nossos descendentes poderem viver, pensamos em nós, no momento. O meu sobrinho vive dizendo que não interessa o amanhã, tem que curtir o agora, viver o presente. Se esquece que o futuro vai ser o presente dele um dia e poderá ser muito ruim para ele viver.

domingo, 23 de outubro de 2011

Eterno

Acredito em Deus sim, sou inclusive católico, rezo, vou à igreja e por isso não deixo de acreditar que Deus não nos criaria para nascermos, povoarmos este mundo, vivermos, nos reproduzirmos, aprendermos com o certo e o errado, para depois simplesmente morrermos e tudo ter sido em vão. Alguns falarão que o que agregamos de valor foi o amor que demos, ou o que ensinamos aos outros. Mas eles também morrerão. Por isso, mesmo sendo católico, acredito tanto no espiritismo. Porque um católico não pode ser espirita? Afinal das contas todas as religiões falam de irmos para algum lugar quando saímos daqui. Nenhuma delas diz que aqui é o fim. A diferença é para onde vamos ou por quanto tempo. A religião católica diz que ficamos lá aguardando o fim dos tempos. Aí que discordo, estamos sempre ou lá ou voltando aqui para aprendermos mais, ou para ensinarmos mais... Por isso somos eternos. Estamos aqui fazendo dividas e pagando outras feitas em outras vezes que por aqui já estivemos. Uma constante evolução. Aí sim, explicaria a razão de estarmos aqui. Cada vez que fazemos mal ou desejamos mal a alguém estamos criando uma dívida com esse alguém e, com certeza, estaremos aqui novamente na próxima vida cruzando com esse alguém, nos cobrando. À algum tempo, quando saltava assiduamente de paraquedas havia um colega de saltos que sempre arrumava briga comigo. Antipatia total e nem eu sabia da vida dele nem ele da minha. Não tínhamos relação alguma nem antes e nem atualmente, aliás, nunca mais o vi. Porque isso? Será que nos cruzamos nesta vida como em outras e já devíamos algo um ao outro? Porque depois de muitos sonhos eu entrei na Embraer e lá conheci um chefe que me fez a vida negra e hoje eu o vejo como parte do meu aprendizado? Era constantemente perseguido por ele até que me demitiu. O odiei muito, mas hoje eu até o admiro pelo que é e pelo que foi profissionalmente. Sempre amei a aviação, comprei um avião, montei com um sócio uma empresa de aviação e depois de algum tempo o meu avião foi roubado por traficantes e perdi tudo. Hoje quando vejo filmes de combates aéreos ou jogo em videogames batalhas aéreas, sinto que estive lá, é uma emoção inexplicável. Quem sabe esse meu ex-chefe da Embraer não era meu inimigo nas batalhas aéreas da primeira guerra mundial ou até um colega de esquadrão que eu fiz muito mal e precisei pagar a ele nesta vida. Talvez por isso tenhamos nos encontrado lidando ambos com aviões e eu nunca dei certo na aviação, apesar do amor por ela. Porque o meu irmão, hoje já desencarnado, amava tanto o mar, era engenheiro naval e nunca conseguiu ter um barquinho? Chegou a construir um iate veleiro e logo teve de vender para fugirmos do nosso país em guerra. Ela dizia que tinha trauma de usar gravata, detestava usar algo apertando o pescoço e como nunca conseguia ter um barco era porque talvez em outra vida tivesse sido pirata, roubando barcos dos outros e tendo sido enforcado. Quem sabe?

E por falar em outro país. O meu pai e a minha mãe foram para Angola, na África, ainda novinhos, por volta dos anos cinquenta. Lá na minha África eu e o meu irmão nascemos. A minha mãe viu negros sendo mal tratados e sempre os defendeu, até adotou um menino negro chamado Domingos. Tanto que na guerra da independência de Angola ela e o meu pai poderiam ter ficado lá, nada lhes aconteceria. Mas porque foram parar na África? E depois da guerra da independência, porque viemos para o Brasil em 1975? Não lembra a rota da escravidão? Uma vez num centro espírita, me foi comunicado que a minha mãe já havia sido um feitor de escravos em vidas passadas. Isto explicaria porque ainda hoje ela tem rompantes de petolante, de superior aos outros, mesmo sendo tão católica e rezando tanto. Explicaria porque o caminho África e Brasil e porque teve de viver tão perto dos negros, para pagar a sua dívida. E como ainda não aprendeu a amar a todos, a deixar de ter ódio e rogar pragas, é que ainda está por aqui com 86 anos. A vida continua dando chance de aprender até o momento que o espírito vai se cansar de não estar conseguindo evoluir e vai resolver partir. Cada vez que chegamos aqui e aproveitamos este pouco tempo para pagarmos nossas dívidas de outras vidas, cada vez que ajudamos os outros a evoluírem, também evoluímos e voltamos ao universo num nível melhor de espiritualidade. Lá ficamos analisando o que aprendemos, não existe tempo para isso e temos livre arbítrio para decidir se nós precisaremos voltar para novos aprendizados, pagar dívidas e nova evolução. E também escolhemos como voltaremos. Cada vez que estamos aqui e só fazemos bobagem, ou não aprendemos, não pagamos nossa dividas, perdemos a chance de evoluir. E quando evoluímos, qual o nosso caminho, o nosso futuro?
Chegamos cada vez mais perto de sermos mestres, aqueles espíritos tão evoluídos que não precisam mais voltar ou voltam para nos ensinar através dos seus exemplos. Poderemos nos lembrar de Madre Tereza de Calcutá, de Mahatma Ghandi, Chico Xavier, irmã Dulce, etc. e entenderemos o que escrevo. Vieram a este mundo para mostrar o amor, a paz e mesmo sofrendo, evoluíram, pagaram as suas dívidas ou, como espíritos evoluídos, se ofereceram para vir aqui fazerem o bem e serem exemplos. Aí podemos encaixar os santos e até Jesus. Alguns poderão dizer que estou blasfemando, mas não estou, pelo contrário, amo Jesus e todos os dias converso com ele. Não como filho de Deus, todos somos, mas como meu irmão e um espírito evoluidíssimo que aqui esteve para dar exemplo e ensinar como evoluirmos também. O nosso destino é evoluirmos ao ponto de sermos espíritos de luz e de estarmos perto desses espíritos como Jesus e até Deus. Se eu souber evoluir, ver os outros como espíritos iguais a mim, com dívidas e aqui tentando evoluir, saberei aproveitar este pequeno tempo que estou neste laboratório, ou melhor, escola de vida. E, um dia, eu estarei sentado à direita de Deus pai. O espirito criador, o mais evoluído.

Aliás, quem sabe Deus não seja o conjunto de todos os espíritos que formam o universo em diversos níveis de evolução, dos mais primitivos que ainda são capazes de tirar a vida de outros seres vivos até os espíritos evoluídos de outras galáxias e espíritos já em fase de luz e energia. É muita petulância nossa acharmos que somos únicos no universo, que somos os únicos agraciados com o dom de estarmos vivos. E é muita burrice acharmos que estamos aqui por este curto tempo, para nada, apenas para morrermos e virarmos pó. Amamos, sofremos, respiramos, nos comunicamos e nos relacionamos com os outros, aprendemos e ensinamos, damos vidas e tiramos vidas para nada? Tentemos entender o porquê das coisas que nos acontece, porque cruzamos com tantas vidas na nossa vida, tendo amores e dissabores, aprendendo com o sofrimento e, porque não, com as alegrias. Porque aquilo que tanto sonhamos, muitas vezes nós conseguimos e descobrimos que não nos fez bem, que só serviu para darmos valor ao que realmente tínhamos? O que aprendemos com isso? Deus não nos dá um peso maior do que possamos carregar, pois foi o peso por nós escolhido para aqui voltarmos a pagarmos algo. Sujeitamo-nos a passar por isto para evoluirmos e, por isso, a hora certa chegará para o peso ser aliviado. Aí partimos para analisarmos tudo e planejarmos a volta.
Não tenho medo de desencarnar e não fico triste pelos que partem como o meu irmão e o meu pai. Faz parte da rotina e estaremos de novo juntos, sempre voltamos uns perto dos outros, sempre com relações entre nós. Somos pais hoje, amanhã seremos irmãos, amantes, patrões ou empregados, etc. Tudo isto explica muitas vezes o porquê de uma criança na sua pureza nascer e morrer tão cedo. O que qualquer religião explicaria o motivo disto? E quando essa criança nasce em meio a um grande sofrimento e logo se vai? Por quê? Qual seria o seu pecado segundo as nossas religiões? Ou é um espírito de luz que pediu para vir aqui ensinar algo ou ajudar a alguém a pagar uma dívida feita anteriormente? Porque devemos respeitar qualquer tipo de vida? Porque quem tem um cachorro e o vê como um espirito consegue ter tanta paz e harmonia em casa como se fossem espíritos de luz, anjos enviados para ajudar-nos? Porque uma criança é tão pura? Talvez porque o espírito está ali com todas as lembranças apagadas, começando a viver novamente nos caminhos antes traçados para a sua evolução. Tantas coisas seriam mais bem explicadas e nos fizesse ser tão melhores se todos vissem por esse lado. Haveria mais respeito a vida, amor uns aos outros como Jesus pregou, haveria maior harmonia. Como nós evoluímos logo o planeta poderá passar por uma evolução. Talvez precise acontecer algo muito grave para que todos nós tenhamos que ir para outro lugar começar nova evolução, ou começarmos do zero com outra cabeça.

domingo, 9 de outubro de 2011

Novamente o cão panheiro









Mais umas fotos do cão panheiro. No carro saindo para ir a Santos visitar a família e já em Santos pronto para ir pegar um sol, rs,rs. Só quem tem um amigo de 4 patas para entender a amizade. Quando estamos para baixo ele vem com brinquedos pedir brincadeira, nos levantar. Recebe a gente ao chegar em casa com uma festa tremenda, um verdadeiro e fiel amigo.


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Zen, meu cão panheiro





















Oportunidades

Hoje passeava com o meu cãopanheiro e passamos em frente a um boteco aqui do bairro. Um bebado na porta pedia fogo ao dono do boteco e falavam sobre copa do mundo. Só escutei o dono do boteco dizer que não gostava de copa, que para ele não servia para nada, que não lhe dava nada. Como as pessoas só vêm o lado negativo da vida. Como deixam passar oportunidades de serem melhores no que fazem. Só sabem reclamar. Numa copa do mundo, mesmo sendo um botequinho chinfrin, sabendo aproveitar a oportunidade, vai poder lucrar um pouquinho mais, fazer um pouco mais de freguesia, nem que seja mais um bando de cachaceiros. Vais ser um botequinho mais lucrável. Pense em colocar uma TV, crie uma rodada de chopp de graça a cada gol do Brasil, afinal do jeito que anda a nossa seleção, não vai ter muito prejuízo. Mas, com certeza, vai ser um botequinho um pouco mais movimentado. Porque aproveitei esta história? Quantas vezes deixamos de aproveitar oportunidades porque estamos só embuídos de criticar, de "meter o pau", de ver o lado negativo. Perceba quanto você assiste ou escuta os outros criticarem ou falarem mal. Como é dificl alguém elogiar os outros ou as coisas da vida.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Patinação Artística

EU E A PATINAÇÃO, 14 ANOS NESTE ESPORTE



















Pára-quedismo

Eu em Boituva


Eu sobre Manaus. Olhem o encontro das águas ao fundo.
Minha mulher num salto duplo em Ubatuba...