terça-feira, 24 de setembro de 2013

Humildade


Às vezes encontro na vida pessoas que me estremecem, mesmo sem as conhecer. Como se o meu espírito, a minha energia, não combinasse com aquele outro espírito. Estranho, mas muito real. Tenho orgulho do que sou, do que vivi, do que aprendi, da experiência que possuo e de tudo que já fiz pelos outros e pelas empresas onde trabalhei. Mas orgulho não significa falta de humildade.

Às vezes vemos uma pessoa chegando na sua empresa toda dona da razão achando que é a salvadora, a dona de todas as soluções, sem nem se preocupar em conhecer primeiro quem ali trabalha, quanta experiência está ali com cada um. Percebemos certa prepotência, autoridade e claro falta de humildade, de pensar em adicionar e não comandar. A falta de humildade é o pior dos pecados, vejam como Jesus foi o mais humilde de todos e mesmo assim foi o maior líder de todos os tempos e é até hoje. Conquiste pelo ensinar e não pelo ridicularizar, pelo fazer junto e não querer ser o dono da razão.

Hoje me irritei, coisa que eu tento evitar ao máximo. Afinal já errei tanto e não tenho direito de condenar nenhum semelhante. Aprendi a ser controlado, ouvir mais, entender os outros como espíritos como eu em busca de melhorarem, de evoluírem, mas hoje não consegui. Humildade é o que eu mais busco nas pessoas e quando erro logo peço desculpa e peço agora a mim mesmo por ter me excedido. Entendam porque eu fico assim, só por ver alguém querendo ser melhor do que os outros. Somos todos iguais, viemos e vamos para o mesmo lugar e teremos de passar por muitos desafios para sermos melhor.

Como posso sem conhecer uma pessoa não me dar com ela? O que já tivemos em outras vidas que me fazem bater de frente com alguém? Apenas a falta da humildade dessa pessoa? Por isso entendo tanto o espiritismo e o que ele nos ensina. Irritei-me, errado, não faz parte de nós nos irritarmos e sim entendermos os outros.

sábado, 21 de setembro de 2013

A QUALIDADE E A GESTÃO DE EMPRESAS


A QUALIDADE E A GESTÃO DE EMPRESAS

POSSÍVEIS CONFLITOS


QUALITY AND COMPANIES MANAGEMENT

POSSIBLE CONFLICT


Carlos Filipe dos Santos Lagarinhos

Engenheiro Industrial Mecânico,

Auditor Líder em Sistemas Integrados de Gestão (ISO 9001; 14001 e OHSAS 18001)
carlosfilip@uol.com.br
http://carlosfilipelagarinhos.blogspot.com/

Resumo:

Mostrar a importância de qualquer tipo de gestão empresarial não perder o foco na qualidade já que esta é fundamental para a sustentabilidade do negócio e não só a eficiência financeira. O que pode demitir desde o faxineiro até o diretor presidente de uma empresa é o cliente insatisfeito sendo cliente com o concorrente. Fala-se em Governança Corporativa, Gestão Matricial, exemplos usados neste artigo, contudo a área da Qualidade não é colocada com a devida importância nessa cadeia administrativa, como assessora da presidência, com força sobre os processos que formam o Sistema de Gestão da Qualidade e que é responsável pela satisfação final do cliente. Se a organização for então certificada, por exemplo, pela norma ISO 9001:2008, este conflito qualidade e gestão empresarial é mais critico e pode impactar em não conformidades e até perda do certificado.
Summary:

Show the importance of any type of enterprise management not to lose focus on quality as this is essential for the sustainability of the business and not just financial efficiency. What can resign from the janitor to the CEO of a company is the customer being dissatisfied customer with competitor. Speaks on Corporate Governance, Matrix Management, examples used in this article, however the area of Quality is not placed with due importance in the administrative chain, as advisor to the president, forcefully about the processes that make up the Quality Management System and that is responsible for the ultimate satisfaction of the customer. If the organization is so certified, eg by ISO 9001:2008, this conflict quality and business management is more critical and can impact on non-conformities and even loss of license.


Quem lida com a Qualidade, ferramentas, auditorias, certificações, conceitos, etc. sente dificuldade com alguns modelos de gestão das empresas e os quais podem gerar problemas de evidenciar as interfaces entre processos, a autoridade do processo Qualidade no organograma da organização, o comprometimento dos gestores dos processos com o Sistema de Gestão da Qualidade. Até que ponto os interessados pela organização, chamados de “stakeholders” podem interferir na eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade? Os acionistas cobram resultados dos presidentes que cobram resultados dos diretores que cobram resultados dos gestores, etc., contudo sempre com a ênfase no financeiro, afinal partiu dos acionistas e eles querem dinheiro, lucratividade. Nesse cascateamento o foco no cliente vai sendo perdido e o Sistema de Gestão da Qualidade começa a perder importância, até que a empresa perca mercado por baixa Qualidade e insatisfação dos seus clientes. Faltou dinheiro, quem é o culpado? O chão de fábrica e a Qualidade que não trabalharam como deveriam. Ou a visão errada de administração? Antigamente víamos o departamento da Qualidade junto do presidente da empresa, passando a ele a eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade e dando recomendações de riscos e devidas mitigações para novas ideias, projetos, decisões.

Hoje encontramos processos da Qualidade completamente afastados das decisões estratégicas das organizações, pior, administrações que nem conhecem os conceitos da Qualidade e do que fazer para deixar o cliente satisfeito. A Qualidade é vista quase como um simples departamento para inspecionar peças e aplicar as ferramentas para identificar causas. A Qualidade deve ter visão sistêmica conforme pede a norma NBR ISO, deve ter autoridade para indicar oportunidades de melhoria contínua e riscos para os processos. Aliás, um dos requisitos da norma diz que a organização deve analisar criticamente através da Qualidade qualquer alteração que possa impactar no Sistema de Gestão da Qualidade. Trocam-se processos, pessoas sem evidenciar se as competências atendem os requisitos do cargo, conforme a norma exige, não se avaliam se os recursos existentes atendem as mudanças, etc.

Vamos falar de duas gestões muito divulgadas e a sua relação com o Sistema de Gestão da Qualidade.

a)    Governança Corporativa:

É todo o conjunto de processos, políticas, regulamentos, estudos das relações entre os “stakeholders”. Basicamente garante a aderência de todos os “stakeholders” aos códigos e regulamentos determinados para a organização. Programam-se controles e regras para monitorar e responsabilizar os gestores pelas suas decisões. Por este ponto de vista é muito parecido com um Sistema de Gestão da Qualidade onde temos regras, os requisitos da norma, temos processos com os seus “donos” respondendo pelos resultados através de indicadores de desempenho. Mas, para quem é da Qualidade, qual é então o problema? A governança corporativa tem uma ênfase muito grande nos “stakeholders” acionistas, maximizar valores para eles e não pensa tanto na sustentabilidade da organização baseada em um Sistema de Gestão da Qualidade consistente, uma base firme que ajuda a conquistar o mercado. Tanto que as auditorias são diferentes, através de leis do tipo Sarbannes-Oxley.

Um gerente da Qualidade que tente recomendar a um gerente comercial algo pensando numa melhoria para o cliente, mas que vá contra a necessidade de faturamento, vai receber a resposta que a determinação da alta direção é vender, mesmo que se venda uma só vez e não se cative o cliente. Exagerando é isso mesmo. A governança corporativa com ênfase na eficiência econômica e não na eficácia de atendimento, não gera sustentabilidade ao negócio. O Conselho de Administração garante assim o retorno do investimento para aqueles fornecedores de recursos, mas se não levado em conta que a Qualidade também deve estar nesse contexto, a organização não será sustentável por tanto tempo.

“Corporate governance” é uma área que investiga a forma de garantir/motivar a gestão eficiente das empresas utilizando mecanismos de incentivo como contratos, padrões organizacionais e a legislação. O que “frequentemente se limita à questão da melhoria do desempenho financeiro...” – Cfr. Definição dada pelo Instituto Português do Corporate Governance (http://www.cgov.pt)

As oito principais características da “boa governança” são:

1-    Participação

2-    Estado de direito

3-    Transparência

4-    Responsabilidade

5-    Orientação por consenso

6-    Igualdade e inclusividade

7-    Efetividade e eficiência

8-    Prestação de contas

Estas características podem ser alinhadas com o Sistema de Gestão da Qualidade, até mesmo a sétima e a oitava que têm um foco no financeiro, afinal a qualidade também fala dos custos da não qualidade (desperdícios, reprovações, inspeções, fretes, devoluções, garantia, etc.). O problema é como a Qualidade é vista dentro da Governança Corporativa, como ela tem força para dar força ao Sistema de Gestão da Qualidade para que a empresa seja sustentável no mercado e maior que a concorrência pela qualidade e não apenas pelo financeiro.

b)    Gestão matricial:

A principal característica deste modelo de gestão é que pode haver mais de um chefe ou gestor. Normalmente usada em empresas com incertezas gerando muitas informações, projetos dependendo de várias áreas da organização, fortes restrições financeiras ou de recursos humanos, etc. É um tipo de departamentalização com equipes compostas por diversas especialidades com objetivos comuns. Permite o reaproveitamento das equipes de trabalho, são otimizados os recursos, exige uma mudança enorme no modo comportamental de todos da organização. Os funcionários normalmente têm dois chefes, estes aprendem a compartilhar o poder e a resolver as divergências através do confronto.

A gestão matricial é uma função colaborativa obrigando o compartilhamento das informações.

Pontos Fortes da Gestão Matricial:

a)    Tomada de decisão altamente favorecida;

b)    Clima de negociação fortalecido minimizando conflitos;

c)    Responsabilidades podendo ser gerenciadas por diversos setores;

d)    Organização muito mais flexível gerencialmente;

e)    Sistemas de avaliação duplos;

f)     Equilíbrio do poder, decisões não tomadas ditatorialmente.

Pontos Fracos da Gestão Matricial:

a)    Conflitos de interesses entre gerentes e processos;

b)    Ambiguidade de comando devido a dupla subordinação, a quem obedecer?

c)    Avaliação da performance dificultada e resultando em deficiente reconhecimento. Um chefe avalia bem e o outro mal, então?

d)    Necessidade dos gestores terem uma enorme preparação individual para conseguir gerenciar interesses diferentes, conflitos, produtos e setores distintos, etc.

E quanto à Qualidade?

Imagine um Sistema de Gestão da Qualidade onde, segundo as normas, deve haver claramente o desenho de processos desse Sistema, claramente identificadas as relações entre os processos, os seus donos, como é medida a eficácia de cada processo. Numa gestão com mais de um chefe, qual é o responsável pela eficácia daquele processo, por responder pelos indicadores de desempenho e devidas ações? E os objetivos de cada processo serão determinados por qual chefe? Quando uma não conformidade, para quem abrir a mesma?

O processo da Qualidade, onde deverá estar posicionado dentro do organograma da empresa, com essa gestão matricial, para que mantenha a visão sistêmica, um dos oito princípios da Qualidade? A eficiência da organização é altamente favorecida com a gestão matricial, mas a eficácia em atender o cliente pode ficar comprometida. Os diversos interesses, diversos conflitos e resultados dispersam o foco no cliente final, primeiro princípio da Qualidade. Para qual dos vários chefes envolvidos num mesmo problema a Qualidade vai emitir recomendações ou pedir causas e ações corretivas? A Qualidade precisa estar dentro da cadeia com poder para indicar responsáveis para resolução dos problemas, pois ela é a única que continua fora da gestão com foco na eficiência, no faturamento, etc. Ela continua focada no cliente, na sustentabilidade através da satisfação do cliente, ou seja, na eficácia (atingir o objetivo) e não só na eficiência (quanto gastou para atingir o objetivo).

Conclusão:

Independente dos modelos de gestão, a Qualidade deve estar junto ao topo da cadeia para não ser influenciada pelos conflitos de interesses, pensando apenas no cliente e na sustentabilidade e com autoridade para cobrar causas e ações por parte dos processos. E isto, um auditor pode sim questionar e até abrir uma não conformidade.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Experiência ou estabilidade

Durante grande parte da minha carreira profissional busquei conhecimento, experiência. sempre correndo atrás de aprendizado, quando sentia a rotina de robô, buscava outras atividades e se a empresa não o permitisse, buscava outra empresa. Ficava no máximo 2 a 3 anos na empresa. Foi ótimo, percorri tarefas e cargos desde o chão de fábrica até níveis de interface com a presidência. Aprendi muito, em vários tipos de processos, tipos de empresas, ferramentas, níveis hierárquicos. Alguns acham que isso é ruim, mas para mim não foi, cresci muito profissionalmente e pessoalmente. Aprendi inclusive com vários erros. E?
Então encontrei uma vaga num cargo até de nível hierárquico menor, claro com melhores benefícios e melhor estrutura, mas hierarquicamente com menos poder. Mas?
Não precisamos de poder, precisamos aplicar tudo aquilo que aprendemos, aplicar toda a experiência e liderança para mudarmos o que queremos sem precisar sermos poderosos. Agora trabalho numa empresa ótima, valoriza o ser humano, possibilita você ser útil. Agora encontrei o que tanto procurava, um ponto de paragem onde posso aplicar tudo, ser útil. Claro que oportunidades aparecem, atraentes até, mas agora não busco mais a experiência, busco a estabilidade. Conheci profissionais que pararam num emprego anos e anos, viraram especialistas em altos-fornos, em coquerias, em motores diesel, etc. Um dia saiam da empresa e? Eu abri inúmeras portas e hoje tenho uma visão sistêmica muito grande, além de me permitir atuar com visão de riscos, "risk assessment", "risk analyze" e " risk management". Consigo, com essa visão, perceber os perigos (riscos X probabilidade) num processo, numa atividade, num projeto. Até como auditor líder de Sistema Integrado de Gestão (ISO 9001; ISO 14001 e OHSAS 18001) este pula pula entre empregos, inicialmente criticado, hoje valeu muito.
Agora me sinto firme e forte para poder ser mais útil a empresa atual onde pretendo me aposentar se Deus quiser. Afinal é uma empresa ótima e sabe reconhecer esse esforço que fiz no meu caminho profissional.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Reflexões espirituais


Porque algumas pessoas até famosas tiram a própria vida? Ou entram nas drogas fugindo da realidade?
Enquanto espíritos nós planejamos muito a nossa vinda com o intuito de evoluirmos, de aprendermos usando as experiências da vida no corpo que nos conduz. Aprendemos com o sofrimento, com a dor, criamos vínculos com outros espíritos que também nesta peça atuam. Os papéis são escolhidos levando em conta dívidas que temos com outros em outras vidas, males que fizemos, necessidades de fazermos o bem para passarmos para níveis mais altos na evolução, etc., etc... Temos desde os níveis mais baixos de energia até o de espíritos evoluídos que se tornam mestres e nossos guias. No dia a dia temos sinais deles, já que não podem interferir diretamente, afinal temos o livre arbítrio, porém na nossa rotina louca de vida não vemos esses sinais.

Quando escolhemos vir a este mundo tudo é planejado, todas as relações, se nós vamos ser negros, brancos, homem, mulher, rico ou pobre, data de nascimento, etc. às vezes escolhemos vir num momento e num papel para o qual ainda não estamos preparados e o que enfrentamos pode ser forte demais. Nesse momento, como espíritos, resolvemos encerrar o papel. Claro que é um ato de covardia e prejudica em muito a evolução espiritual. Mas neste caminho que fazemos devemos entender e não julgar nunca os outros. Devemos ver o nosso semelhante como outro espírito buscando o amor, a evolução para níveis mais altos de energia tanto como nós.  Nós devemos olhar primeiro para o nosso eu, entender o que fazemos por aqui, o que procuramos e não o que os outros esperam de nós. O que nós esperamos de nós mesmos? Depois ajudarmos nossos semelhantes a serem melhores, não dando, mas ensinado a eles acharem por eles mesmos. Não devemos ter pena ou fazer por eles, estaríamos inferindo no seu aprendizado. Podemos rezar, aconselhar, ensinar com a nossa experiência e principalmente amar o outro. Ele é como nós.

Quando começamos e entender que não somos este simples corpo que veio do pó e ao pó voltará, entendemos que não acabamos neste caminho. Seria um desperdício de aprendizado, de experiência. Depois de aprendermos e ensinarmos tanto, de conhecermos outros, de sermos finalmente atores no final da peça, viramos pó e nada mais. Absurdo. Às vezes podemos até sentir como se não devêssemos estar aqui, ou que não temos mais nada para fazer, a peça acabou, precisamos voltar para trás da cortina e refletir como foi o nosso papel, se precisamos vestir outro papel novamente ou se pudemos buscar na terra das almas outros aprendizados. Às vezes entramos numa confusão espiritual e decidimos partir sem ser conforme os planos iniciais e nos suicidamos. Até problemas de saúde neste fraco corpo que usamos podem levar a isso, como depressão. Logo, não julguemos, rezemos para que esse espírito seja bem apoiado pelos guias e mestres e perdoado pelo Pai.

Lembrem que todos os deuses que procuramos, religiões que usamos levam ao mesmo, somos parte de um todo, um universo de espíritos seguindo numa caminhada do bem para junto ao Pai ou ficarmos indo e voltando por não sabermos aproveitar a caminhada nesta pequena e rápida vida.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Reconhecimento da nossa humildade


Era rei, guerreiro, era comandante, tinha outros sob minhas vontades, governava vidas. Precisava ser mais humilde, ver os outros como seres iguais a mim seguindo o seu caminho de evolução.

Mais uma vez voltei para tentar melhorar, limpar esse karma pro mim criado, dívidas contraídas a serem pagas com aprendizado nesta vida. Resquícios do meu passado ainda me envolveram e novamente a cargos de liderança cheguei. Novo teste ou oportunidade para mudar e pagar essas dívidas, mudar o meu karma. Autoritarismo, querer impor minha vontade, querer ser melhor que os outros. Não gostar de ser chamado a atenção, não admitir que eu possa saber menos, que posso não ser o único dono da verdade.

Senti novamente o poder, me embebedei no orgulho, fui prepotente novamente, menor escala, mas voltei. Novamente o Pai me deu nova chance. Sofri dissabores, perdi emprego, passei necessidades, fui levado a uma nova função, menos poder, nível hierárquico não tão alto, recebendo ordens, seguindo outros comandos e objetivos que não os meus. Às vezes sinto o aperto de querer impor, de querer ser o mais forte, mas aprendi que devo ser o melhor para fazer os outros melhores. Começo pelo reconhecer a minha igualdade aos outros seres e almas que comigo compartilham esta vida. Reconheço minhas falhas, tento ajudar os outros os servindo e lhes ensinando a evoluírem não sendo o que fui e sendo humildes como sou. Quando sou chamado à atenção ou criticado ainda sinto aquela voz me dizendo para responder à altura do meu nível e da minha experiência de vida. Medito, penso no que realmente é importante para a minha evolução, o ter ou o ser, o poder pela força ou o poder pelo amor, o impor ou o ensinar a cada um se impor e fazermos juntos a evolução de todos.

Penso como um chefe com metade do que eu passei e aprendi pode me chamar à atenção e então numa simples frase ele me ensina que não sei nada, que estamos em constante aprendizado e devemos aproveitar para olharmos no nosso íntimo e entendermos porque tivemos de passar por tudo isto para amanhã não estarmos por aqui. Porque somos eternos de passagem. Poderemos voltar ou não, depende do quanto evoluímos e do quanto aprendemos com essas lições da vida nestes corpos. Hoje cresci, cheguei um pouco mais perto do Pai. De degrau em degrau conseguirei um dia estar sentado junto a ele compartilhando da Paz, Amor e Sabedoria e podendo ser guia para outras almas em evolução. Não tem nada mais gratificante que ajudar outro semelhante e ser melhor, mas, para isso, precisamos  melhorar nós primeiro.