domingo, 31 de janeiro de 2010

Eu e o meu avião

Eu no comando do meu avião antes de perdê-lo para um ladrão e traficante chamado Eduardo Ribas e a sua Quadrilha. Roubado este avião foi levado para a Bolívia onde foi preso e ficou para a Força Aérea Boliviana como aconteceu com a refinaria da Petrobras lá, naquele nosso vizinho.

Reconhecimento, saber aprender com os erros

Qualquer processo, qualquer atividade é feita por gente. Quando temos riscos de projetos, riscos de operação, riscos de manutenção, etc., temos o ser humano envolvido, nós somos fonte de tudo. Quando o .... neste fórum disse que ás vezes eu sou impulsivo é porque sou proativo de mais ou quero ver as coisas melhorarem, mas com muita velocidade. Alguns já pensaram que quero aparecer, mas não sabem quantas palestras já fiz pelo Brasil, sem cobrar um centavo. Quantas vezes, neste fórum, já sem ter nada com a aviação eu entrei e quis ajudar, passar a minha experiência e conhecimentos. A única coisa que temos e que nos diferencia dos outros seres vivos é o pensamento. O fazemos segundo a segundo e pelo que vale nunca o devemos deixar de expor. Por isso falo o que penso. É a única coisa só minha, pessoal, é a nossa fonte criadora. Lógico que devemos expor o nosso pensamento sem ofender, sem humilhar, respeitando os pensamentos dos outros. Aí que falhamos às vezes. Confesso minha culpa, por exemplo, quando na Embraer. O meu gerente de “safety” me avisava do caminho errado que eu tomava. Quis mudar a cultura começando pelo chão de fábrica sem mudar primeiro a alta direção. Logo não posso culpar o Irgang (cito o nome, pois o considero, afinal me fez refletir e melhorar, evoluir para melhor), eu tive as minhas falhas e peço perdão por isso. Como peço perdão ao diretor Fajardo da última empresa que trabalhei com o qual não soube ter o “approach” perfeito e ele havia me aberto as portas. Na indústria nunca tive esses problemas, pois já existe um amadurecimento maior, uma visão mais profunda de profissionalismo, gestão de pessoas, qualidade e produtividade. Como a aviação ainda é focada muito só em atender a legislação, não segue normas de qualidade e gestão, nós dessa área ainda não somos vistos ou atendidos como nas empresas fora do meio. Na indústria, quando faço uma auditoria não é com espírito policialesco e sim até de treinamento. Mostro o que aqueles requisitos da norma podem ajudar o processo, podem ajudar o gestor a mostrar a necessidade de recursos, a ter de melhorar o seu processo através de metas mais desafiadoras, etc. Depois da minha auditoria os gestores é que pediam mais auditorias em vez de fugir delas. Nunca mais vi a “operação baton” querendo enganar o auditor. Mostrei que estavam se enganando a eles próprios e à empresa. Na aviação não se consegue fazer muito isto, pois só se seguem as normas da autoridade aeronáutica que são uma gota num oceano de requisitos de clientes, fornecedores, colaboradores, acionistas. Sem normas ou ferramentas da Qualidade adequadas, cada um puxa para o seu lado, se abrem portas para coleguismo, falta de profissionalismo, falta de pensamento em produtividade, etc.
Errei algumas vezes, que bom, errei, mas estou aprendendo com o erro. Como gosto e quero sempre ensinar, passar o que sempre aprendi com a vida pessoal e profissional e como estamos sempre nos relacionando, espero que esta reflexão os possa ajudar nas suas atividades e processos pessoais e profissionais. Saberem que erram, é normal ao ser humano, mas sempre tentarem aprender com esses erros, só assim que evoluirão. Entenderem que somos humanos em evolução constante e que podemos ajudar os outros lhes mostrando os nossos pensamentos, sem impulsividade como o Fragoso falou. Através do pensamento temos idéias, criamos e través de uma comunicação o mais eficaz e eficiente possível vamos disseminando estas idéias e tornando o nosso mundo melhor. O pensamento é livre e é nosso direito, nós só precisamos melhorar o como comunicá-lo. Bom proveito e reflitam.
Abraços;

domingo, 17 de janeiro de 2010

Patriotismo

Hoje assisti no Esporte Espetacular a história do General Pára-quedista Roberto de Pessoa, o pára-quedista militar n. 01. Como me fascina o patriotismo de uma pessoa. Como me arrepia ver um batalhão militar jurando a bandeira ou cantando o hino. É a representação total do amor à sua nação. O Brasil tem de tudo, todos os tipos de clima, todos os tipos de terra para se plantar e para se tirar riquezas, tem um povo maravilhoso, solidário, não adepto a guerra, etc. Contudo se vê pouco esse amor à pátria tanto visto em outras nações. Eu vim de um país rico em petróleo, diamantes, contudo filho de uma guerra de mais de 40 anos. Mas amavamos aquela terra, amavamos e amamos a bandeira, aqui longe e ainda quero ver Angola grande, forte como está a África do Sul. E o brasileiro, quando vai amar o seu país? Quando vai deixar de ser aquele conhecido como o que só quer samba, futebol, mulher e cachaça? Quando cheguei ao Brasil tive de fazer um exame de equivalência para poder estudar aqui e aprendi Moral e Cívica, História e Geografia do Brasil e sei muito mais deste país e o amo muito mais do que muitos brasileiros. Vendo o general Roberto Pessoa, prestes a fazer 100 anos, carregado numa cadeira numa cerimónia e o brilho de amor á pátria nos seus olhos vendo o batalhão do qual ele foi a origem, me emocionei e mais uma vez tive certeza que a hierarquia, a disciplina, os padrões militares são o maior exemplo para uma nação ser grande. Vamos começar amando o país. Eu tenho nacionalidade brasileira e portuguesa e me considero um patriota pelo Brasil, muito mais do que por Angola ou Portugal. vamos aprender com os militares esse patriotismo.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Vestir a camisa

Já escutamos muito o termo vestir a camisa da empresa. Façamos uma analogia com o patriotismo nacional. Quando o brasileiro veste a camisa do Brasil? Apenas quando a seleção canarinha está na copa do mundo. Porque não vestir a camisa nacional nas eleições? Porque não vestir a camisa nacional e protestar em peso quando políticos corruptos e caras de pau roubam o país e ainda dão risada e dizem que não têm que dar explicação alguma à sociedade? Se o exemplo de não vestir a camisa começa com a falta de patriotismo, o que diremos então de não vestir a camisa da empresa que nos sustenta. Talvez pelo povo brasileiro descender de tantas raças diferentes não ganhou esse espirito patriota tanto pela nação como pela sua empresa. Vejam o nacionalismo americano, até protecionistas eles são. Até a queima de uma bandeira nacional eles se ofendem e vão à guerra para defender os seus ideais. No Brasil vemos dentro das empresas mini empresas, pessoas preocupadas com o seu departamento e não com a empresa. Criam-se mini-empresas, feudos, cada um querendo se defender e aparecer melhor do que o outro para a diretoria, cada um criando objetivos diferentes dos da empresa. Cada um se blindando e não pensando na empresa como fim, como objetivo. Se ela tiver prejuízo, esses que não vestem a camisa também o terão.
Vamos vestir a camisa?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Enfrentando a competitividade global

Estamos diante de economias fortes como a da China onde o custo de produção é baixissimo devido ao uso de mão de obra barata, quase escrava, temos uma taxa cambial desfavorável, etc. e continuamos vendo empresas ineficazes, com baixa produtividade, altos indices de desperdícios, enfim a competitividade é altamente desfavorável. Fala-se muito em sustentabilidade com foco ambiental, virou moda e, eu pergunto, quando vamos pensar na sustentabilidade empresarial? Continuo vendo empresas que nem o mínimo buscam. Não possuem os processos definidos claramente, não têm gestores desses processos deixando a área da Qualidade como a única responsável por responder pelo desempenho dos mesmos. Se as empresas querem ser competitivas e, pelo menos, enfrentar essa concorrência desleal chinesa, devem começar urgente a ser restruturar. Mapear os seus processos usando a ideia do SIPOC ("Suppliers", "Input", Processes", "Output", "Customers") tendo uma visão clara dos processos internos. Isto também gera internamente a visão Fornecedor X Cliente. Depois ver quais as saídas de cada processo que são críticas (CTQ-Critical to Quality) e criar indicadores para medir o desempenho de cada processo. Só neste mapeamento de processos a empresa já começa a se organizar, planejar e a identificar desperdícios. Começa a focar nos clientes internos e externos, começa a reduzir custos e começa a conseguir, pelo menos, enfrentar melhor a competitividade global. Como ainda conseguimos ver gestores e diretores de empresas que não têm a visão mínima de processos, de buscar identificar desperdícios, em medir o desempenho dos seus processos? Medem o desempenho apenas pelo $ que entrou sem nem saberem direito o que saiu (produtividade mal medida).

Liberdade de expressão do pensamento

Estou preocupado com os rumos deste país. Sempre pensamos que o partido do governo tinha ideologias esquerdistas ou que pelo menos fossem um pouco mais democraticas e começo a ver a filosofia bolivariana de Hugo Chaves se infiltrando devagar por aqui também. O nosso vizinho já contaminou o Morales da Bolívia, o Equador e agora vemos leis querendo coibir a imprensa. Sempre vi no Brasil uma preocupação de que devemos ter cuidado com o que falamos ou quem criticamos, pois podemos ser processados. Um absurdo, tenho todo o direito de expressar o meu pensamento e as minhas ideias sobre fatos e pessoas. Assim como tenho o dever de escutar e aceitar o que pensam e falam de mim, tenho o direito de expressar o que penso, ainda não pagamos imposto para pensar. Apesar da maneira como faziam, ou fazem, admiro aqueles que falam o que pensam como o falecido Clodovil, o Kfouri, entre outros. Lógico que não devo insultar, acusar sem provas, mas tenho o direito de dizer o que penso com responsabilidade. Somos seres pensantes e é através do pensamento que transmitimos ideias, conhecimento, ajudamos a mudar culturas, etc. Deste jeito que vamos logo estaremos pensando 10 vezes antes de falar qualquer coisa, podemos ser interpelados pelo exército como ocorre com o nosso vizinho que persegue todos aqueles que ousam ser contrários a ele. Onde que este governo quer levar o país? Por isso tantas amizades do nosso presidente com estes vizinhos, é uma verdadeira trupe que quer se perpetuar no poder. Engraçado que o mundo vai para um lado em questão de ideais e ideologias e a America do Sul está indo no sentido contrário, retrógrada. Começamos a ver novamente os ditadorzinhos do continente e as republiquetas da banana como os americanos gostavam de mostrar nos filmes.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Meu amigo Zen


Eu e o meu companheiro. Este é o meu maior amigo, dá a vida por mim, sempre me espera no portão todo o dia quando chego do trabalho. Quando desempregado ele é que sempre se encostava em mim, trazia brinquedos me chamando e me distraindo. Quem não conhece o que é o maior e melhor amigo do homem, não entende o que é um ser vivo. O nome dele é Zen da raça Lhasa Iapso lá do Tibet. Sempre tive cachorro, mas este é inteligente demais. Os monges dizem que eles são a encarnação de outros monges e trazem muita sorte. Você tem de ganhar e não comprar para ter essa sorte.

Meu avião


Este é o meu avião e a minha esposa. Deixei um emprego na COSIPA onde hoje poderia estar como super intendente, peguei fundo de garantia de 6 anos, vendi tudo junto com o meu sócio e compramos este avião. Montamos um táxi-aéreo e após 3 anos de operação, já planejando comprar um turbo-hélice pra 10 passageiros, traficantes roubaram esta máquina. Sobrou esta foto. Fechei a empresa depois de 2 anos de sufoco e voltei a trabalhar como funcionário. Mais um desafio e experiência ganhas. Quando conto a minha vida muitos não acreditam, acham que eu exagero. Vivo e vivi aproveitando cada minuto e, com isso, aprendi muito.

Patinação artística


Num dos inúmeros campeonatos que participei. Foram 5 medalhas de ouro, 5 de prata e uma de bronze. Aqui eu e a minha parceira Cintia e um dos nossos professores após vencermos um campeonato. Sempre competi, sempre gostei de desafios, de ganhar, mas sem perder o espirito de equipe.

Patinação artística


Como podem ver não só de esporte radical eu vivi como o pára-quedismo. Fiz 14 anos de patinação artística, mais de 200 shows, aprendi arte, expressão corporal, coreografia, etc. Até na área profissional isto me ajudou e também a aprender a viver, curtir cada minuto da existência.
Aqui eu e a minha parceira Cintia num show no Internacional de Regatas em Santos.

Saltando sobre Manaus


Aqui eu estou em cima de Manaus. A foto me colocou em pé sobre a cidade como um gigante. Estava em mergulho na posição cruz a mais de 280 km/h de queda livre. Verdadeira adrenalina. Gosto de me sentir vivo, de experimentar tudo enquanto estou nesta fase da vida. O pára-quedismo ensina responsabilidade, análise de riscos, você não pode errar. Tanto é que é um dos esportes mais seguros do mundo.

Esporte radical


Tenho escrito muito sobre a área profissional. Começo o ano mostrando um pouco mais de mim. Como o adorar me sentir livre, vivo, desafiar os limites. Aqui eu voando, literalmente, a 10.000 ft (3000 m) de altura.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

A resposta do planeta

No primeiro semestre deste ano que se foi vimos as grandes potências injetando fortunas, milhões de dólares para salvar a economia, as instituições financeiras. Também vimos neste fim de ano os países tentando criar regras para o meio ambiente e em grande frustação, percebemos que a economia, a força do dinheiro, continua maior do que o meio ambiente. Começamos o ano vendo a Europa debaixo de neve, mortes, vemos o Brasil debaixo de água, mais mortes. Já vivenciamos desmoronamentos, vimos "tsunamis", discussões sobre aquecimento global. Vemos o Rio Amazonas secando, vemos tornados no sul do país, o Brasil nem sabia o que eram esses fenômenos não sendo pela TV. Temos avisos e mais avisos do nosso planeta dizendo, "cuidem de mim, sem mim não serão nada". Gastamos fortunas salvando bancos, gastamos dinheiro desenvolvendo tecnologias, desenvolvemos o bem estar do homem e a sua casa não é levada em conta. Quando este planeta virar um local inabitado, para onde esse homem irá e poderá curtir esse bem estar de celular, de tecnologia, etc? Continuamos vendo todos, desde presidentes a todos nós, desligados do problema num total descompromisso com esse nossa casa, única para vivermos. Continuamos pensando que o problema não é nosso, é das empresas, dos governos, afinal eles é que poluem. Nós continuamos de braços cruzados, continuamos vendo os governos fazendo o que querem, trabalhamos em empresas que não estão nem aí com o meio ambiente, andamos na rua jogando lixo, usamos plásticos, usamos equipamentos eletrônicos com as suas baterias e lixo eletrônico e não cobramos nada dos fabricantes, etc. Continuamos olhando as notícias na TV e jornais sobre desabamentos, inundações, sentimos pena das pessoas atingidas, mas e o que fazemos? Eu, até agora nada...e vocês? Eu quero fazer uma pós em meio ambiente e ver o que posso fazer para ajudar. Será que já não é tarde demais para todos nós?