quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Enfrentando a competitividade global

Estamos diante de economias fortes como a da China onde o custo de produção é baixissimo devido ao uso de mão de obra barata, quase escrava, temos uma taxa cambial desfavorável, etc. e continuamos vendo empresas ineficazes, com baixa produtividade, altos indices de desperdícios, enfim a competitividade é altamente desfavorável. Fala-se muito em sustentabilidade com foco ambiental, virou moda e, eu pergunto, quando vamos pensar na sustentabilidade empresarial? Continuo vendo empresas que nem o mínimo buscam. Não possuem os processos definidos claramente, não têm gestores desses processos deixando a área da Qualidade como a única responsável por responder pelo desempenho dos mesmos. Se as empresas querem ser competitivas e, pelo menos, enfrentar essa concorrência desleal chinesa, devem começar urgente a ser restruturar. Mapear os seus processos usando a ideia do SIPOC ("Suppliers", "Input", Processes", "Output", "Customers") tendo uma visão clara dos processos internos. Isto também gera internamente a visão Fornecedor X Cliente. Depois ver quais as saídas de cada processo que são críticas (CTQ-Critical to Quality) e criar indicadores para medir o desempenho de cada processo. Só neste mapeamento de processos a empresa já começa a se organizar, planejar e a identificar desperdícios. Começa a focar nos clientes internos e externos, começa a reduzir custos e começa a conseguir, pelo menos, enfrentar melhor a competitividade global. Como ainda conseguimos ver gestores e diretores de empresas que não têm a visão mínima de processos, de buscar identificar desperdícios, em medir o desempenho dos seus processos? Medem o desempenho apenas pelo $ que entrou sem nem saberem direito o que saiu (produtividade mal medida).

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