sábado, 5 de janeiro de 2013

Em Busca

Às vezes podem pensar que somos loucos quando falamos ou escrevemos de coisas ainda muito discutíveis como religião. Sou católico, segui e sigo todos os preceitos da igreja, oro para Cristo, adoro Nossa Senhora, sou devoto de São Jorge. Tudo isto não me impede de buscar mais, de querer entender o meu objetivo por aqui. Aliás, todos, durante a nossa vida, temos dúvidas do que seguir, mas o importante é entendermos que somos filhos de um só Deus como disse uma vez João Paulo II. Seja Deus, Jeová, Alá, Oxalá, todos estamos querendo nos entender com Ele, seguir o que Ele quer, ou seja, Amor. Devemos entender os outros como seres iguais a nós, portadores do Divino que nós somos, filhos Dele. Precisamos entender que temos apenas uns 80 anos em média, o que é pouco em relação ao tempo do Universo, para perdermos com preconceitos, inveja, ódio, orgulho, ganância. Precisamos amar a tudo e a todos, pensar mais no outro, na natureza, no nosso planetinha. Estamos entupindo ele de lixo, tomando como gafanhotos terra e mais terra acabando com outros seres vivos, fazendo o que for possível para vencermos a constante competição com o nosso semelhante. Outro dia, viajando na rodovia do açúcar, passou voando na minha frente um Tucano lindo, grande, bico vistoso e colorido, que visão magnífica. Não temos mais dessas visões e muitas vezes, com a nossa pressa, não vemos essas coisas ali na frente. O espiritismo fala da frequência baixa que temos no nosso corpo, muito diferente da alta frequência em que os espíritos estão. A nossa pressa nos afasta do nosso interior e não sabemos mais como aumentar a nossa frequência para evoluirmos, para meditarmos, para termos a energia do Universo fluindo por nós. Precisamos olhar mais o que nos rodeia com olhar de amor, de perdão e compaixão.

“Imagine o que aconteceria se você dissesse a uma família, que vive na maior pobreza possível, que há um baú cheio de ouro sob o piso de seu barraco. Bastaria remover as camadas de terra de cima do ouro e ficariam ricos para sempre. Do mesmo modo, não temos consciência do tesouro da nossa natureza espiritual, escondido pela ignorância e pela ilusão.”

                -Primeiro mandamento de Buda, tirado do livro espíritos entre nós de James Van Praagh, um dos maiores médiuns do mundo.