No mercado competitivo de hoje não podemos esperar, pensar,
colocar empecilhos às decisões em prol de resolver os problemas. Quando uma decisão
é discutida claro que não podemos sempre dizer não, ou colocar obstáculos,
devemos ir em frente. Contudo sempre
devemos identificar riscos possíveis e ações mitigadoras ou que eliminem esses
riscos. Não é não fazer, é fazer com cuidados e fazendo com que a ação seja realmente
eficaz para a organização. Isso é ter mente preventiva e não uma mente desanimadora
ou negativa. Quando nos envolvemos com segurança, com prevenção ou investigação
de acidentes, quando lidamos com a área da qualidade, quando pensamos na real
sustentabilidade de uma organização, é fundamental termos esta visão
prevencionista, não atrapalhadora. Toda a organização que pensa no imediato, no
atingir os números daquele mês a todo o custo, tenderá a não ser sustentável a
longo tempo. No entanto as que levantam os problemas e ações necessárias, que
sabem da necessidade de decisão com rapidez senão o mercado resolve primeiro,
mas que identificam os riscos, os gerenciam, aí sim, essas serão sustentáveis,
tomarão decisões com todas as garantias tomadas para que os riscos não se tornem
realidade ou, pelo menos, sejam reduzidos. Essas organizações serão
sustentáveis a logo prazo, baseadas em fatos e dados, em análise crítica desses
dados e não no emocional, no achismo e no eu sei o que estou fazendo. Todas as
organizações que planejam, não quer dizer que são menos rápidas do que o
mercado faminto, mas serão mais firmes e eficazes. As outras mostrarão números
imediatos, parecerão vencedoras, mas os riscos inerentes e que não foram
identificados e trabalhados, se ocorrerem, poderão até fechá-las no mercado.
Como diz o ditado, “nem tanto ao mar e nem tanto à terra”, vamos ser rápidos
como o mercado pede, contudo vamos planejar coma razão e não com a emoção. Mais
de vinte países, inúmeras consultas globais, etc. levaram à revisão da norma ISO
9001:2015, recém-publicada e adivinhem um dos principais requisitos da mesma. A
gestão de riscos. Além desse existe a obrigação das organizações identificarem
o contexto da organização, as necessidades e expectativas dos envolvidos (“stakeholders”)
e não só dos clientes. Ou seja, a exigência por trabalhar com dados, com
planejamento está muito mais forte...
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