domingo, 21 de fevereiro de 2016

Planejamento ou resultado imediato?


No mercado competitivo de hoje não podemos esperar, pensar, colocar empecilhos às decisões em prol de resolver os problemas. Quando uma decisão é discutida claro que não podemos sempre dizer não, ou colocar obstáculos, devemos ir em frente.  Contudo sempre devemos identificar riscos possíveis e ações mitigadoras ou que eliminem esses riscos. Não é não fazer, é fazer com cuidados e fazendo com que a ação seja realmente eficaz para a organização. Isso é ter mente preventiva e não uma mente desanimadora ou negativa. Quando nos envolvemos com segurança, com prevenção ou investigação de acidentes, quando lidamos com a área da qualidade, quando pensamos na real sustentabilidade de uma organização, é fundamental termos esta visão prevencionista, não atrapalhadora. Toda a organização que pensa no imediato, no atingir os números daquele mês a todo o custo, tenderá a não ser sustentável a longo tempo. No entanto as que levantam os problemas e ações necessárias, que sabem da necessidade de decisão com rapidez senão o mercado resolve primeiro, mas que identificam os riscos, os gerenciam, aí sim, essas serão sustentáveis, tomarão decisões com todas as garantias tomadas para que os riscos não se tornem realidade ou, pelo menos, sejam reduzidos. Essas organizações serão sustentáveis a logo prazo, baseadas em fatos e dados, em análise crítica desses dados e não no emocional, no achismo e no eu sei o que estou fazendo. Todas as organizações que planejam, não quer dizer que são menos rápidas do que o mercado faminto, mas serão mais firmes e eficazes. As outras mostrarão números imediatos, parecerão vencedoras, mas os riscos inerentes e que não foram identificados e trabalhados, se ocorrerem, poderão até fechá-las no mercado. Como diz o ditado, “nem tanto ao mar e nem tanto à terra”, vamos ser rápidos como o mercado pede, contudo vamos planejar coma razão e não com a emoção. Mais de vinte países, inúmeras consultas globais, etc. levaram à revisão da norma ISO 9001:2015, recém-publicada e adivinhem um dos principais requisitos da mesma. A gestão de riscos. Além desse existe a obrigação das organizações identificarem o contexto da organização, as necessidades e expectativas dos envolvidos (“stakeholders”) e não só dos clientes. Ou seja, a exigência por trabalhar com dados, com planejamento está muito mais forte...

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