terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sindrome de Burnout

Ontem vendo uma reportagem sobre a pressão e insegurança dos professores neste país conheci a sindrome de Burnout e percebi que por ela já passei quando militava na aviação. A pressão, o assédio moral sofrido por um gerente, me fez ter esta sindrome que quase me destruiu. Se confunde com depressão, etc., contudo é mais profundo. Ataca a parte física e mental. Você se sente um péssimo profissional, fracassado, sua auto-estima se esvai, quer sair da empresa, incapacidade de concentração, lapsos de memória, eu que adorava estudar não mais conseguia. Aparecem problemas fisicos como dores crônicas de cabeça, dores de coluna, surgem gastrites, etc. Esta sindrome se apresenta justamente mais naqueles que poderiam ser grandes profissionais, pois possuem idealismo elevado, excesso de dedicação, alta motivação, perfeccionismo, rigidez. Em geral, são indivíduos que gostam e se envolvem com o que fazem, não medindo esforços para atingir seus próprios objetivos e os da instituição em que atuam. De certa forma, é tudo o que as organizações esperam de um bom profissional. E o que ganham é inveja, medo de mudanças, sindrome de Burnout, etc. Pior é que alguns ainda pensam que é tudo frescura. Uma professora foi mostrada na reportagem, a qual nem perto da escola podia chegar que sofria até arritmia cardiaca. Esta sindrome, o próprio nome diz, é o apagamento total do profissional. Os gestores de pessoas, as empresas, precisam começar a prestar mais atenção na máquina humana, ela também precisa de manutenção preventiva ou quebra.

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