sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Estatizar ou privatizar?

Temos visto embates sobre estatizar ou privatizar nas campanhas eleitorais. Isto nos leva a refletir sobre administração, gestão eficaz e eficiente (atingir os objetivos com menos gastos). O ideal é que todas as grandes empresas e de áreas fundamentais para o país e o seu povo fossem estatais. A área do petróleo, energia, comunicações, água e saneamento, etc. Existiria a garantia de que o povo seria o foco como cliente final dessas empresas e não o negócio, o lucro, ser o foco principal. Porém, o que sempre pensamos quando escutamos a palavra estatal? Nos vem a mente desorganização, baixa eficiência (despesas maiores do que as receitas), cabide de empregos, fogueira de vaidades, falta de chefe (é dito que é bom prestar concurso para empresa pública, pois n~eo se tem um chefe para "apurrinhar"). Como algo pode funcionar sem chefe, melhor, um líder? Já vimos exemplos bons em times de futebol que privatizaram e empresas passaram a comandá-los e vimos melhorar muito a sua eficácia (sendo campeões). Vimos estatais como a Embraer, a Vale, etc. que ao serem privatizadas cresceram, viraram sinónimos de eficiência, reconhecidas no mercado. Se um governo quer manter o patrimônio das estatais como a Petrobrás tem de torná-las eficientes, desburocratizadas, com padrão de empresas privadas em matéria de gestão. Nestas estatais vemos uma inércia muito grande, de uma filial para a outra diferenças astronomicas, dentro da própria empresa cada um pensa de um jeito, cobre resultados e objetivos diferentes. São inchadas, ineficientes. A estatal tal qual uma empresa privada tem de ter processos claramente definidos, donos para esses processos (gestores) com competências para os gerir (e não indicados pelo senador fulano de tal). Tem de haver objetivos definidos, indicadores e metas e não interesses particulares e políticos que farão os objetivos sempre mudarem e não se ter um rumo adequado e de longo prazo, visando um futuro. teve eleição? Muda tudo. Se tudo isso for resolvido darei razão à estatização para as áreas de atendimento ao cliente final, povo. Como isso vai ser muito dificil, deixemos quem conhece de negócios tratar de negócios e o governo tratar de governar (bem diferente de administrar nos padrões atuais).

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