segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Liderar pessoas

Quando somos lideres ou apenas gestores? Gosto muito de trabalhar em cima da teoria de Maslow que mostra a nossa vida em diversas fases. Dependendo da fase que estamos os nossos interesses diferentes. Também quando estamos numa fase da vida sempre queremos almejar uma fase acima conforme mostra a figura abaixo, Pirâmide de Maslow. A tendência é ao longo da nossa vida profissional nós galgarmos cada degrau dessa pirâmide sempre buscando a auto-realização. Claro que podemos estar com a auto-estima bem alta, mas com alguma dívida que nos faz voltar ao degrau da Segurança. E se não temos lazer, preocupados apenas em buscar a auto-realização, nós estaremos comprometendo a base da pirâmide, o lado fisiológico. Ou seja, nós estamos sempre em busca do topo, contudo sempre vagando pelos outros degraus da pirâmide. Onde entra a liderança? O bom líder sabe identificar em qual degrau está cada um dos seus liderados. Se o profissional se sente estável, se gosta da sua remuneração, o líder deve começar a pensar em como levá-lo para o patamar seguinte. Se o profissional é respeitado, se interage bem com todos, cabe promovê-lo, dar novas responsabilidades. O que não pode é o líder ser um pai, interferir diretamente no trabalho do profissional. Independente do degrau da pirâmide que estiver o seu liderado, o mesmo deve ter a autoridade cabível para agir e poder responder pela responsabilidade cobrada. Várias vezes vemos profissionais sendo cobrados por resultados, mas quando vão agir são cortados nas suas ações e mandados fazer e outro jeito. Não se dá a autoridade para os mesmos fazerem. Devemos cobrar dos mesmos os resultados, contudo fazê-los criarem, deixá-los buscar as soluções, se sentirem com a auto-estima em alta para se sentirem auto-realizados. A pior coisa para uma organização é ter um monte de robôs humanos pensando apenas em receber o seu salário no fim do mês, ou seja, preocupados apenas com no máximo o degrau da Segurança. Para a sobrevivência e crescimento da empresa há a necessidade de um quadro profissional criativo, que busque o topo da pirâmide e arraste a empresa nesse caminho. O bom líder sabe fazer isso, ele assessora, ensina, mostra os caminhos e não faz pelos seus liderados, faz com que eles façam por ele e pela empresa. Faz eles se sentirem úteis, auto-realizados, criaram algo e fazeram a empresa crescer mais um pouco.


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