domingo, 14 de novembro de 2010

Empresa familiar mas profissional

Outra dificuldade de funcionários do SBT, que lançou o slogan "A TV Mais Feliz do Brasil", é lidar com a administração familiar.

Íris Abravanel, mulher de Silvio, é consultora de dramaturgia. Daniela Beyruti, sua filha, diretora artística.

Silvio, contudo, ora dá carta branca a ela, ora lhe corta o poder. Nesses momentos, chega a tirar do ar programas escolhidos pela filha, como fez com séries americanas.


Este texto eu vi em notícia sobre os problemas do grupo Silvio Santos e do banco PanAmericano.
Orque eu quis aproveitar. Temos visto muitas empresas familiares indo muito bem por serem profissionais, saberem separar o familiar da empresa (ex's: grupo Pão de Açucar do Abílio Diniz, o grupo Votorantim de Antônio Ermínio de Morais, etc.). São grandes empresários que sabem separar o pai, filho, esposa, irmão do presidente, diretor, assessor, etc. Sabem tornar a sua empresa um grupo profissional. Enquanto o Sílvio não separa a emoção da razão fica com a fama de ditador, de pai, de marido, etc. e não de empresário. A empresa familiar rapidamente vai ao amadorismo se não houver essa conscientização sobre necessidade de profissionalismo, de respeito hierárquico, muito acima das relações familiares. O diretor não pode ser chamado de pai, o gerente de filho, deve haver um relacionamento profissional e não familiar para que isso não se estenda aos níveis hierárquicos da empresa. O gerente vai ver o diretor também como o pai, como o dono que tudo pode e os seus familiares também, independente se estão comprometendo a empresa.
A empresa familiar profissional se sustenta em contrapartida a empresa familiar, mas amadora, não tem futuro, ainda mais quando o fundador se afasta, ou perde o poder.

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